quarta-feira, 12 de abril de 2017

66.


PORTO DE SANTANDER


Santander encheu-me a boca de palavras
Não me calei durante décadas
De Lisboa engolido eu fiz-me
Expulsar da lama isto e aquilo - é pasto!
Passo atrás, recuado 
Adiante ao Porto onde tudo se começou a ver
A partir do porto 
Da estrada ao quinto de cima da baía depois
Pelas notícias da calha
Do fim da república ao início 
Da monarquia foste tu
A anunciar o verão primeiro
Em movimento retrógrado
Aos recuos da Primavera.