REMO A SUL
Um grilo já se ouve aqui chamando o sul
Antecipando alegria
Antes do sul, antes do grilo
Ainda indefinida
Cá comigo ficavas, suspendia-se a saudade
Parada perdida no Alentejo
Desse dia antes depois do amor
Que não te atingiu em Lisboa
Agora amena, pacífica, pudera, temos outra vez o grilo
Antecipando o sul, sempre e sempre
A cantilena de sempre do sempre
A cantilena de sempre do sempre
E não partisse amanhã seria apenas essa estranha passagem
Algo assim entre um azul e um nunca mais...
Digo eu isto agora assim meio perdido - escrevi este esboço de futuro faz quê, três semanas?
Mas agora ganhei esta absoluta verdade telegráfica
Deste final de Setembro reza o ano de 2015
Escreverei só e apenas que há um antes
E outro depois
Deixa lá ficar quem eu fui, não te apoquentes
Aliás pouco interessa se morri se sofri...
Até mesmo se renasci, por todas as deusas e todos os deuses
Born again coisa nenhuma
Quando passo apenas de um convertido, mesmo que nada me possa mudar.
Digo eu isto agora assim meio perdido - escrevi este esboço de futuro faz quê, três semanas?
Mas agora ganhei esta absoluta verdade telegráfica
Deste final de Setembro reza o ano de 2015
Escreverei só e apenas que há um antes
E outro depois
Deixa lá ficar quem eu fui, não te apoquentes
Aliás pouco interessa se morri se sofri...
Até mesmo se renasci, por todas as deusas e todos os deuses
Born again coisa nenhuma
Quando passo apenas de um convertido, mesmo que nada me possa mudar.