quarta-feira, 15 de abril de 2015

25.

Preciso interiorizar o que aconteceu. Mas só exteriorizando, na escrita, são precisas palavras. Caso contrário, só resta a amálgama primordial disforme. Sem qualquer trabalho de edição, de aperfeiçoamento, nada mesmo a ser melhorado. Nenhum poema, nenhum conto, nenhum texto, nenhum problema, nenhuma ideia. São gostos. Eu cá prefiro a crónica de nada à crónica do nada. Porquê? Porque é o melhor que se arranja. Não largar a mão para não perder o pé.