quinta-feira, 11 de setembro de 2014

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A Guiness tem alma. Estou efeito dessa alma. Dá-se bem comigo. Não tem de ser à pressão. Em casa, só mesmo lata ou garrafa. Um trago dessa milagrosa mítica poção cheia de tempos, almas e histórias, e pronto, logo se ouvem as irlandesas músicas; o som das conversas; os tilintares dos copos... Bem-vindos a Dublin, senhoras e senhores. Um concerto no Molloy's, por exemplo. Ou nenhum concerto no Molloy's, ou outro concerto ou nenhum concerto em outro pub qualquer que vos agrade. Há lugar para todos. A Guiness tem sempre lugar para todos. Lugar esse que é agora a minha casa. Pela Guiness estamos sempre em casa. De irlandesa terra neste planeta Terra, medida de todas as alturas, a Guiness vem de sempre, é eterna. Sobreviverá ao Universo.