quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Tabu

Lisboa naquele triste e nostálgico extraordinário preto e branco, um presente que logo ali se adivinha, português de tão antigo. É possível que a Saudade tenha nascido dessa antiga gesta a mundos remotos e desconhecidos, à memória do que já não volta. Deciframo-la quando Ventura nos conta de "Tabu" em África, ele a única ponte, a memória, o elo possível entre o que (ainda) resta e o que (nunca) foi. Pelo que ouvimos e vemos, percebemos que ela chamar-se Aurora não é ao acaso. E que todo o cinema é mudo, mesmo não sendo.