É sempre pacífico
sentir Lisboa em transito para qualquer lado onde espairecer. Quando o
faço, o lugar onde estou torna-se estranhamente tranquilo, como por magia. As pessoas que vejo são outras, diferentes, mais acessíveis, descontraídas. O oposto do dia a dia. Mais como o tipo de gente que se apanha em viagem. É como
se de repente me tornasse viajante do meu próprio lugar. E reparo nos pormenores
que o viajante repara.