terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Chama-lhe fanfarrão

Antes eram os blogues, que eram o triunfo do amadorismo, uma ameaça real à imprensa escrita, um poço de calunias e por aí fora... A histeria só começou a amainar quando alguns dos supostos amadores começaram a ir parar aos jornais. Agora os problemas vêm das redes sociais, enfim, nem sempre, há os salamaleques e as passagens de mão pelo pêlo... O problema, a grande e real chatice, essa mantém-se: é que se nos blogues já havia e há gente que escreve muito melhor, nas redes sociais já vai havendo gente que não escreva nada mal. E, pior, que até saiba umas coisas, mas adiante que de imparcialidade e critério é melhor ficarmos por aqui*. De fanfarrão para fanfarrão podemos ao menos depreender três coisas: quando um texto não presta (este, por exemplo), quando um texto é bazófia, e quando um texto vale um cheque ao fim do mês. De vez em quando Henrique Monteiro consegue o feito de preencher estes três requisitos


Adenda: hoje e mais uma vez com aquele ar entre o sonso e o de quem descobriu a pólvora...Sem  mais comentários. 

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(*) - tão curioso que quando Jonet mandou as atoardas  ninguém - claro falo da imprensa escrita e dos comentadores tarefeiros de serviço - se tenha chegado à frente com mais reais e urgentes causas da crise, por exemplo com o buraco do BPN que vale mais que um resgate  da Troika, ou com a forma como a austeridade está a contribuir para o piorar da situação. Mais, ninguém se deu ao trabalho de se chegar à frente com factos contra a obscenidade de que não há miséria em Portugal.