Algumas
vezes o sangue quente estupidifica-me a memória e põe-me um bocado idiota, acontece quando perco como perdi no Domingo. Depois, de cabeça fria, ou me
sinto ridículo ou reduzo-me à minha insignificância. Como hoje,
quando vejo partir um capitão que serviu nove anos o
Sporting. Nove anos. Que queria ficar, pois é homem de lealdades,
só jogou aqui e no Grémio. Como
eu também sou homem de lealdades tenho o máximo respeito por alguém
que sai como Polga, dignificado e homenageado entre os seus pares e
com uma porta sempre aberta para algum dia. Nada ao alcance dos maçãs
podres desta
vida, gente que cospe na mais justa gratidão em nome da mais
próxima vantagem. Muito obrigado, Anderson Polga!